24 março 2008

Uma vez Flamengo...

SEMPRE FLAMENGO!


Dessa vez as imagens falam por mim...Tenho certeza que elas vão se repetir muitas e muitas vezes!


























































20 março 2008

AUSÊNCIA, PRESENÇA, SINTONIA E AFINS



Ausência presente e presença ausente. Parece a mesma coisa. Talvez seja, ou não. Depende. Mas o que será que mais dói, incomoda? Uma ausência presente, ou uma presença ausente? Difiícl saber também. Mas pensando a respeito é possivel chegar a conclusão de que o pior mesmo é uma ausença completamente ausente. O que dizer de pessoas que entram e saem da sua vida sem dizer a que veio? O indiferente, dispensável, nada nos agrega. E fica aquela sensação de tanto faz como tanto fez. Péssimo. Bom mesmo é viver e não ter a vergonha de ser feliz. Bom mesmo é o avesso da indiferença, ainda que por vezes não saibamos lhe dar nem com a ausência e tampouco com a presença. As vezes, me sinto assim, um pastel, sem saber lhe dar nem com a presença, muito menos com a ausência.


Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Clarice Lispector


SINTONIA FINA


Existem pessoas que vibram na mesma sintonia. Outras, em sintonias diversas. Logicamente, sem pensar muito, dizemos que as que vibram na mesmo sintonia vivem próximas. Já as que vibram em sintonias opostas se afastam mutuamente. Mas como fica o célebre ditado "os opostos se atraem"? Fica no campo da química.


Lá pode até ser que os opostos se atraem e quando se juntam dão origem a uma explosão de elementos. Até que é bom, por vezes viciante, mas não se sustenta. É um erro escolher alguém pra viver ao lado por química somente. Ninguém constrói nada ao lado de alguém que é seu oposto. As pessoas querem se completar, não se repelir. E par isso é preciso afinidade. Quanto mais afinidade, mais convergência, mais vontade de estar junto.

Aí, vale trazer aqui um texto já rodado pela internet, de autor desconhecido, pelo menos para mim:

As pessoas ficam juntas porque, depois de muito procurar, encontram alguém que lhes compreende e aceita. Alguém com quem tem afinidades. Alguém em quem podem confiar.


Alguém que demonstrou ser parceiro nas horas difíceis.
Alguém com quem se sentem à vontade no silêncio.

Alguém que tem humor suficiente pra tornar-lhes a vida mais leve, e inteligência.
suficiente para lhes ajudar a crescer.

Alguém com quem gostam de ficar conversando na cozinha, com quem adoram ouvir música e que é um companheiro perfeito para pegar uma estrada.

Alguém que não exagera no ciúme, que não pesa o ambiente e que sabe pedir desculpas quando erra.

Alguém com quem é possível se comunicar só através do olhar. Que orienta naquelas horas em que se está perdido.

Alguém que não irá se mandar quando a rotina se impuser.
Alguém com quem conversar sobre livros e filmes.


Alguém que jamais explorará suas fraquezas.
Que irá ser carinhoso em todas as situações e não apenas na hora do bem-bom.

Alguém sem mesquinhezas, sem vulgaridades, com valores bem definidos e com quem será divertido passar o resto da vida, ou boa parte dela.

18 março 2008

SENHAS



Já pararam para contar quantas senhas utilizamos? Eu me dei conta outro dia! São inúmeras! Tenho 3 senhas para o banco. No trabalho é senha para "abrir" o computador, senha para o e-mail da empresa, para usar a máquina de xerox e uma senha para cada um dos 4 sistemas internos que acesso. Com um agravante: de tempos em tempos obrigatoriamente tenho que trocá-las. Senha para e-mails e para acessar orkut e blog. Senha para atendimento telefônico na operadora de celular. Outra para sites de shopping virtuais, tipo Submarino. Para comprar ingressos pela internet, outra senha. Para participar de fórum de discussão, na internet, mais uma. Senhas, senhas, senhas...O que é isso? Tudo fica parecendo tão inacessível...


O curioso que no ato do cadastramento a gente escolhe uma senha a qual julgamos jamais esquecer. Imagina! Diante de um acesso tão desejado, importante, como esquecer a senha escolhida? Impossível! Passado um tempo, a memória começa a falhar. É natural, porque são tantos acessos, tanta coisa para usar que não damos conta. Invariavelmente, tem senhas que passamos a usar menos, por mera falta de tempo. Aí, tal qual um computador, dá aquele irritante erro de "memória insuficiente". E não raro, a gente deixa de lado, para depois recuperar a senha, ou simplesmente, abrimos mão.


E se observarmos bem, isso acontece na vida amorosa das pessoas. Talvez na mesma proporção, ou seja, cada vez com mais incidência. Não é assim que funciona: a gente se encanta, apaixona-se e ganha a senha do coração amado. Ficamos com o privilégio de ter uma senha única e exclusiva. Aquele coração é nosso! E isso nos dá orgulho, prazer e nos faz sentir o ser mais feliz da face da terra. Sabemos direitinho como agradar aquela pessoa, como lhe arrancar suspiros e sorrisos. Pudera, temos a senha.


Só que a vida continua a passar. Responsabilidades surgem, outras senhas para gravar também. O que implica em mais acessos. E aí passamos a visitar menos aquele coração amado. Mero descuido ou desinteresse? Pode ser um desses motivos sim. Mas tem acontecido muito por influência do peso de outros acessos que exigem nossa atenção. Quando vemos, simplesmente esquecemos a senha. E notamos isso, quase sempre, após errar várias vezes. Descobrimos que perdemos o jeito de agradar aquele coração. Algo inimaginável tempos atrás, torna-se uma realidade que não conseguimos lhe dar. E assim, contrariamos uma lei fundamental do amor: QUEM AMA CUIDA!

Portanto, o segredo é manter o acesso ao coração amado como prioridade, apesar dos "acessos" de loucura na vida. Assim, não se corre o risco de esquecer a senha. A isso chama-se cuidado.

14 março 2008

E para viver um grande amor?

O que será preciso? Com a palavra, Vinícius de Moraes:



Para Viver Um Grande Amor

Vinícius e Toquinho

Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia

Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há que fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor

Eu não ando só,
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia

Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista!
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?

Eu não ando sóSó ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia